Rio de Janeiro, 1.845. Como de costume, todos os anos no dia de finados, D, Maria convida os fiéis da igreja a ir em sua casa e comemorar essa data tão especial para essa família. Como em todas as famílias tradicionais nem tudo é mamão com açúcar. Jorge, o “chefe” da casa, é o exemplo claro da submissão. Sua esposa Eufrásia faz dele gato e sapato. E se não bastasse ter uma esposa autoritária, D. Mariana, mãe de Eufrásia é aquela sogra que o demônio expulsou do inferno a ponta pés. Luísa, irmã mais nova de Jorge após descobrir um terrível segredo envolvendo a maçonaria, com seu amado Tiburcio, vê sua esperança de sair daquele tormento que vive cotidianamente evaporar. No dia dos mortos, Jorge finalmente descobre um jeito de por sua sogra e sua mulher nos seus devidos lugares e ao mesmo tempo, trazendo a felicidade pra sua irmã casula. As vezes ser um pedreiro livre é tão comum quanto os mortos andarem entre a gente.
